Mama Cadela

No outro post, falamos um pouco acerca do vitiligo e de uma planta utilizada para sua cura, a mamica de cadela, também chamada mama-cadela, cujo nome científico é Brosimum gaudichaudii.

Foto retirada da internet

Essa planta é típica do serrado, mas pode ser encontrada em muitas casas de produtos naturais ou ervanários, e já que tem propriedades medicinais comprovadas contra alguns males, entre eles o vitiligo, artrite, manchas da pele, gastrite, resfriados, má circulação, entre outros e isso se dá, devido ao princípio ativo uma furocumarina, o “bergapteno” e outros como o psoraleno, saponinas, taninos, protoantocianinas, alcalóides e como disse, as furonocumarinas lineares (estas ultimas possuem ação fotossensibilizante, aumentando a pigmentação da pele). Se quiser entender mais sobre principio ativo, poderá encontrar mais matérias em meu blog.

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A mama cadela é um arbusto que chega até mais ou menos 4 metros, e as partes utilizadas com fins medicinais são a casca, as folhas e os frutos, podendo ser em forma de chá, cremes, tinturas, capsulas, enfim, em várias formas farmacêuticas.

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Se você tem vitiligo e quer utilizar de uma forma mais prática, o melhor é buscar em uma farmácia de manipulação, que poderá fazer um gel ou creme para uso tópico. Mas se tem tempo e gosta de fazer em casa, poderá fazer uma loção caseira, com uma infusão bem forte e utilizar com um chumaço de algodão, que poderá ser passado na região afetada duas vezes ao dia, retirando no outro dia com água e evitar sol forte.

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Já a ingestão das capsulas deve ser feita sob orientação de um profissional habilitado, para acompanhar o progresso do tratamento, e mesmo que a planta não tenha apresentado, em estudos, efeitos adversos ou contra-indicações, deve-se usar com cautela, pois apesar de natural, trata-se de medicamento.

A mamica de cadela também pode ser usada em forma de chá, para combater a artrite e artrose, associada a salsa parrilha e chapéu de couro, que se deve tomar de três a cinco xícaras, durante o dia.

Lembre-se, nunca se auto medique, consulte sempre seu médico ou seu farmacêutico!

Texto: Dra. Maria Lucia Carvalho